Pagamento móvel: por que adotar essa tendência em meu negócio?

Redação |24 de novembro de 2021

Uma das promessas da tecnologia é a de otimizar a rotina das pessoas. Hoje é possível observar algumas facilidades que são proporcionadas pelos avanços, sobretudo do mundo conectado. Além de beneficiar de forma individual, essas ferramentas também ajudam na dinâmica das empresas, seja na hora de vender, gerenciar e até mesmo receber. O pagamento móvel é um exemplo de funcionalidade que veio para ajudar os negócios.

Você certamente já deve ter ouvido falar sobre pagamento por aproximação, por QR Code ou via PayPal. Esses são exemplos de maneiras de recebimento para além do tradicional cartão ou dinheiro. As modalidades em questão têm conquistado cada vez mais espaço no mercado. Para conhecê-las melhor, acompanhe o conteúdo abaixo.

O que é pagamento móvel?

Trata-se de um universo de possibilidades. Basta ter um gadget como celular, smartwatch ou mesmo um cartão com tecnologia wireless para fazer uma transação de forma moderna. Atualmente contamos com diversas opções, entre elas:

  • Cartão de débito ou crédito por aproximação;
  • Apple Pay;
  • Android Pay;
  • Pagamento online em sites e apps (via PayPal, PagSeguro etc);
  • QR Code ou código de barras;
  • PIX.

Para o comerciante, vale certificar-se de que a máquina usada é compatível com a tecnologia. Na outra ponta, o cliente deve conferir se o celular ou cartão consegue oferecer o formato de pagamento. Apesar de parecer complexo, muitos mobiles e cartões já disponibilizam uma configuração que permite fazer transações por aproximação.

O grande responsável pela mágica é o NFC, ou Near Field Communication. Em tradução livre, isso significa “comunicação de campo próximo”, o que sugere que para trocar informações, os dois dispositivos precisam estar próximos. Dentro dessa dinâmica, os dispositivos envolvidos podem ser passivos ou ativos.

No primeiro caso, eles só recebem informações e, por isso, não precisam de energia. Já no segundo, é preciso ter uma fonte de energia que permita armazenar e enviar dados para outro aparelho, chip etc.

Em ambos os casos, a proximidade evita interferências de terceiros, proteção resguardada pela necessidade de aproximação para funcionar. O ideal é que a distância máxima entre os dois aparelhos seja de até 10 cm, uma distância bem diminuta.

Os iPhones já trabalham com esse meio de transmissão de dados desde o iPhone 6, lançado em 2014. A partir de então, eles passaram a realizar pagamentos pela Apple Pay, carteira virtual disponibilizada para os telefones que rodam o sistema iOS da Apple.

No caso dos aparelhos Android, modelos de gama intermediários e topos de linha também são capazes de trazer NFC e, portanto, o pagamento móvel via Android Pay. Relógios inteligentes e outros gadgets usados para a mesma funcionalidade também precisam trazer o sistema de comunicação mencionado para realizar transações.

Segurança e adesão do público

Uma das questões que podem surgir para gestores é se essa forma de pagamento teria uma adesão significativa entre as pessoas. Estudos conduzidos pela ONG Pew Charitable Trusts mostram que em 2018, 56% dos entrevistados tinham feito pagamentos móveis no último ano.

No entanto, a pesquisa também revelou que a modalidade faz sucesso entre os jovens. Por isso, observar o público-alvo de uma empresa e perceber os hábitos de consumo podem responder sobre a efetividade de certas estratégias que podem ser implementadas.

Em solo brasileiro, a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) observou que nos seis primeiros meses de 2020 as transações feitas com cartões contactless aumentaram em 256% em relação ao ano anterior. Consequentemente, o pagamento em questão registrou alta de 330% levando em consideração o mesmo período.

Além da faixa etária, outro fator que pode deixar consumidores acanhados é a questão da segurança. Como tudo o que é novo, essa tecnologia ainda desconhecida também causa receio entre não adeptos. Por isso, é bem importante frisar não só a segurança desse formato, mas como pode garantir proteção de dados.

A responsável pela segurança de informações sobre cartão e dados bancários é a criptografia. Já famosa nos dias atuais, ela serve para codificar mensagens e informações em geral para manter a privacidade das pessoas. Neste caso, existe um software cuidando de tudo isso para que ninguém do lado de lá, na máquina de cartão, recolha números importantes para ações fraudulentas.

Por isso, é preciso lembrar que os celulares e dispositivos em geral são tão seguros ou mais do que cartões físicos, dinheiro em espécie e afins. Mesmo registrando algumas ocorrências, o PIX, por exemplo, é um método super efetivo e tranquilo de pagamento online.

Vantagens pagamento móvel

Querer estar em consonância com as tendências do mercado é um ótimo ponto de destaque em termos de benefício desse tipo de pagamento. A pandemia trouxe protocolos específicos, como a evitação de contato, que trouxeram soluções tão interessantes que já estão sendo incorporadas efetivamente no dia a dia. O pagamento por plataformas antes ou depois de receber uma entrega é um exemplo disso. Para além dessa questão, pode-se citar:

Versatilidade

Quando falamos que o cliente é prioridade, é preciso pensar em todos os aspectos. Oferecer produtos e serviços de qualidade, bom atendimento e uma comunicação assertiva é muito importante. No entanto, ampliar as possibilidades de pagamento pode ser uma dica de ouro para quem quer aumentar a cartela de clientes e fidelizá-los.

Se antes as possibilidades limitavam, hoje elas ampliam horizontes. Aquele consumidor que deixou a carteira em casa, agora pode comprar e pagar com uma simples leitura de QR Code, por exemplo.

Segurança

Mesmo que já tenhamos mencionado a segurança desse tipo de transação, vale a pena retomar o aspecto como algo super positivo para os clientes. A tendência é que cada vez mais o mundo invista em digitalização de objetos como cartões, documentos e outros.

E é justamente essa virtualização que deve proteger em caso de roubos, visto que existem senhas e protocolos para evitar o acesso a essas informações no meio digital. Por isso, incluir o ramo monetário nesse esquema pode ser considerável, até mesmo para contribuir com o processo de agregar pertences em um espaço online.

Tempo

Para explicar a questão do tempo, vale propor a seguinte situação hipotética: imagine que você tem pouco tempo para chegar até um aniversário, mas não pode ir até lá sem um presente.

Por isso, entra em contato com uma loja, faz a compra e o pagamento online e só passa para retirar o produto. Isso é uma forma super prática de entender como tudo isso pode beneficiar o dia a dia das pessoas.

Para além disso, um planejamento assertivo de estratégias de pagamento pode evitar filas e tempo muito longo de espera dentro dos estabelecimentos.

Via de mão dupla

Em síntese, a vantagem do pagamento virtual pode ser uma realidade para ambos os lados – empresa e consumidor. Quanto mais possibilidades uma marca oferece, mais chances de captar pessoas interessadas ela tem. Enquanto consumidor, a versatilidade pode ser um chamariz interessante.

Por fim, é preciso reforçar que são muitas as formas de investir nisso, seja aderindo a equipamentos (como máquinas de cartão) compatíveis ou pensando em softwares que captem pagamentos online. De qualquer forma, tudo isso pode ampliar horizontes e ajudar os negócios por meio da atualização e conformidade com as tendências.

Se você gostou do conteúdo e quer saber mais sobre estratégias envolvendo o mundo conectado, fique por dentro dos posts do blog da Flowsense.

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